quarta-feira, 22 de maio de 2013

Vida!


Eu tenho fome pela vida, por aquilo que eu ainda não vivi.

Mas amanhã é um novo dia vou vestir um belo traje e sair por aí.

Não tenho medo do que dizem, do que pensam, do que falam!

Mas aquelas vozes na minha cabeça em meio a tanto silêncio do meu quarto não se calam...

O que fazer com tanta vida dentro de mim? Com tanta imaginação?

Talvez eu vá beber em um botequim, falar besteiras e gritar no meio da multidão...

Afinal...chega de tanta babaquice, de tantos medos e ansiedades.

Na verdade agente se reprime tanto para viver por causa dessa bosta de sociedade.

Falo a língua dos loucos porque a língua dos normais nunca existiu!

Então o que posso fazer é mandar os hipócritas para a p q pa...

Se você não gostou, se liga meu irmão que a verdade eu vou te mandar:

Chega de viver uma vida medíocre para que uns e outros possam aprovar!

Vou terminando por aqui lembrando uma frase do Gonzaquinha que diz:

“Viver e não ter a vergonha de ser feliz!”

Antonia Pinto de Aguiar

quarta-feira, 21 de março de 2012

A covardia que há dentro de nós

Dizem às más línguas que o baiano pode deixar para depois de amanhã o que se pode fazer hoje!
O que tenho a compartilhar é que a grande massa esmagadora do planeta tem o hábito de deixar para o nunca, o que se pode fazer todos os dias: tentar ser feliz!
 A vida é tão curta para deixar para depois...
E o pior de tudo está por vir... Por medo do incerto e daquilo que não se prevê (ou se vê), nós nos prendemos nas amarras do hoje para não sofrer no amanhã. Ficamos cegos na rotina que nos mata, e deixamos de lado o nosso comportamento instintivo, esquecemos de farejar e buscar aquilo que é a peça alvo do nosso desejo!
Muitas vezes ficamos presos ao comum, o conhecido, o confortável, porque esse lugar não requer nenhum esforço, energia e ainda reforça o nosso pior defeito: a covardia que ha dentro de nós!
Covardia e a comodidade andam tão juntas, tão unidas, que constroem em nós um falso ideal de satisfação e felicidade, e nós vamos deixamos as coisas simplesmente como estão.
Na história da vida, bem sucedidos foram os que ousaram, abusaram e não se acovardaram. Aliás, felicidade tem lá as suas controvérsias.
Para alguns,ser feliz não significa estar sorrindo todos os dias, ou não deixar lágrimas caírem no nosso rosto. O que se sabe é que a felicidade deixa marcas e ela existe apenas para os que lutam e não se intimidam com o primeiro tropeço. Felicidade não é para os fracos!
Famoso por sua história de vida Wisnton Churcil tinha visão. Segundo ele o pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade. Outro destaque na história é Charles Chaplin que mesmo com todas suas dificuldades na infância reinventou no cinema, através de suas mímicas, uma arte antiga, porém esquecida no coração dos meros mortais: a arte de tocar o coração do outro sem palavras.
Não é a toa que já diz Jô Soares: “as pessoas estão tão acostumadas a ouvir mentira, que sinceridade demais choca e faz com que você pareça arrogante.”
Eu diria mais... A pior verdade é aquela que existe dentro de nós, que não quer calar... Que te empurra a ir atrás daquilo que se quer, mas que se cala diante do racional e não te deixa ir além.

segunda-feira, 5 de março de 2012

O mais belo da vida e o feio

É impressionante como o ser humano tem a capacidade de se pré-ocupar com tantos pensamentos que na sua grande maioria não se completa.
Nós tendemos a viver o hoje pensando no dia de amanhã, nas nossas aspirações, sonhos de consumo e de vida afetiva perfeita. Mas muitas vezes esquecemos o caminho de como se chega lá. A internet para piorar, cada vez mais ajuda a reforçar esse comportamento pré ocupante, que vai enchendo os nossos seres de propagandas que piscam: COMPRE, TENHA , SEJA, GANHE...
As imagens de comercial de família feliz vão se proliferando na rede, corpos sarados, boêmias desenfreadas, e as pessoas dando conta de tudo em um perfeito esplendor. O mais belo da vida vai se apresentando em competições de fotografias felizes e representações cinematográficas.
Mais e o feio? A dor? A batalha? E o caminho percorrido até sair bonito na foto, por favor... Digam-me onde fica!
Será que tudo isso é uma representação para esconder o difícil? Ou seria o ego inflado das pessoas na busca da perfeição que não admite falhas? Seria  o ego destroçado que insiste em mostrar algo que não é?
Os perfeitos que me desculpem. Mas nas páginas da vida, o bonito no seu íntimo é conviver com o feio e gostar dele mesmo assim!  É se olhar no espelho com todas as suas imperfeições e saber que tem gente que simplesmente te ama, te quer e não vive sem os seus maiores defeitos, no desafio que se chama: amar você do jeito que você é!
Bonito é ocupar-se com hoje, com a tarefa e o trabalho sem as pré-ocupações com o vazio, até que  o fútil e o desnecessário vá desocupando a sua mente e vida para fazer do amanhã um dia mais belo.
As (os) lindas (os), as(os) saradas(os), as perfeitas (os) que me desculpem, mas a plenitude do belo chega através dos caminhos mais imperfeitos e improváveis que os preocupados se esquivam o tempo todo.
Antonia Aguiar

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Saber amar...
Você acordou com a sensação de que o mundo está contra você? De que as coisas na sua vida não andam, e que todos ou muitas pessoas que te rodeiam tem muito quando nada fazem?
Se a sua resposta for positiva, eis o que vou colocar: ame-se mais e comece a se empenhar para que a terra em algum momento conspire a seu favor. O globo não para por causa de nossas convicções, nós somos o que fazemos, não o que pensamos!
Gosto da frase que uma ação com visão pode mudar o mundo, porque ela reflete exatamente que se deve agir, olhando para frente  com algum objetivo, senão seremos nada além de mero sonhadores, e que muitas vezes não conseguimos nos desvencilhar de um problema por estarmos tão focado nele.
Nessas horas, nada melhor do que exercer o amor ao próximo e deixar de lado os pensamentos egocêntricos, se dedicar um pouco mais aos outros, ou àqueles que mais precisam.
Uma grande amiga me dizia que eu tenho a capacidade de mudar a vida das pessoas, durante muito tempo não consegui entender aquilo, até o dia que percebi que cada vez que eu saía um pouco do meu mundo e me dedicava a fazer boas ações, tudo em volta melhorava, e conseqüentemente minha vida.
Descobri que você de fato pode aprender a amar alguém, e esse é o maior desafio da vida: aprender a amar! Não porque amar requer uma segunda pessoa, mas porque amar depende de dedicação, paciência, entrega e espera. Amar não é só dar ao outro todo o prazer e orgasmo da face da terra, mas a partir do seu amor próprio conseguir dar ao outro, aquilo que você gostaria que dessem a você!
Difícil, né? Sim, muito! Porque geralmente são poucos o que sabem amar, e poucos que em sua vida viveram um grande amor, amor por si próprio, amor pelo outro, amor pela vida.
Por isso, se você tem medo de amar, comece pelo amor próprio, cuide bem da sua família, da sua carreira, da sua saúde e da sua vida, você não vai poder amar plenamente se não conseguir colocar esses quatro pilares em ordem. Como diria a Bíblia: “Tire o cisco do seu olho, antes de querer tirar do olho do seu irmão”! Do que adianta querer ser perdoado, se não se sabe perdoar?  Ou esperar que o outro nos aceite como somos, se não aceitamos o outro como ele é? O que adianta querer ser amado e não saber amar?
Ame o mundo, ame os outros! Faça trabalhos que beneficiem o próximo. Tarefas simples como dizer, por favor, obrigado e dá licença é um grande começo, respeite o limite que a natureza nos impõe e preserve-a. Cuide do lixo, doe sangue, participe de ações beneficentes!
O mundo pode estar uma droga? Mas você tem feito algo por isso? Não adianta ligar a TV e reclamar do que se vê se você não faz nada a respeito, a vida do outro depende da sua e vice-versa, por isso vivemos em sociedade!
Por fim: ame! Ame come se hoje você o último dia da sua vida, porque amanhã não se tem nada a perder!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O erro a serviço do aprendizado

Esses dias eu estava ouvindo uma música regravada pelo Padre Fábio de Mello, caderno de Chico Buarque, em uma parte da canção ele para e faz uma reflexão sobre o erro... lágrimas me descem pelo rosto, pois sinto ultimamente que venho errando muito.
Ele diz uma coisa interessante: o erro dever estar a serviço do aprendizado. Naquele momento me senti um pouco mais confiante.
Por muitas vezes na vida escolhemos o caminho errado, ficamos batendo a cabeça com o famoso: onde foi que errei?  E procuramos nos erros respostas para o nosso sofrimento, para o que não deu certo e porque as coisas não aconteceram do jeito que a gente esperava. O passado vai nos assombrando e o caminho de seguir em frente para acertar fica mais distante.
A culpa toma conta da gente e nos deixa paralisados, com sensação de fracasso e de como eu vou conseguir? Ficamos sem ação, no onde foi que eu errei.  Segundo Padre Fabio: “Culpas nos paralisam, arrependimentos não! Eles nos lançam para frente”. Não devemos nos sentir culpados por aquilo que não deu certo! Devemos nos arrepender e nos redimir, olhar para os erros e tentar ver neles uma nova maneira de pensar, agir e criar! Não persistir no erro, mas errar de forma diferente e acertar mais!  Nos permitir virar a página do ontem e começar uma nova página com novas conquistas e vitórias! A vida segue sempre em frente e não há o que fazer, é nas estradas do hoje que podemos criar um amanhã melhor.
Insistir em passar a borracha no que não foi sucesso, ou tentar escrever por cima do que ficou, deixa a página da vida suja, borrada, podendo até rasgar. Insistir em olhar onde erramos não permite sermos felizes. Erros não precisam ser fontes de castigo e de autopunição, eles podem servir como aprendizado para a gente fazer do jeito certo!
Isso não significa que não devemos esquecer o passado, mas não podemos ficar presos nele, também não significa que vamos simplesmente ignorar o que foi feito errado, ou desistir das pessoas com quem erramos, significa que temos que parar, pensar, agir e mudar. Agir de forma inusitada, mudar comportamentos, surpreender os outros e a nós mesmos e assim progredir.
No papel, parece tudo muito fácil, mas quando a gente estabelece metas e planos, com datas e prazos de validade fica menos difícil. Costumo acreditar que para quem se perde com seus pensamentos vale a dica de colocar no papel aquelas idéia mirabolantes, isso ajuda a lembrar aquilo que passou pela cabeça e também desfrutar de ações assertivas.
Você tem errado bastante? Então mude! Aceite a página que Deus nos dá com nome de hoje. Gaste menos, e juntes mais, comece aquela dieta, ou aquele exercício físico, seja mais tolerante com seu grande amor, resmungue menos e elogie mais, diga: por favor, obrigado, desculpas e licença, se perdoe e perdoe os demais! Resumindo: “Não deixe para amanhã o que você pode começar hoje!”.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Quando é hora de dizer adeus

Talvez uma das coisas mais difíceis da vida seja à hora de dizer adeus! Seja qual for a condição.
Ouvimos constantemente que a única certeza que temos na vida é a morte, que sempre chega para todos, com dia e hora marcada, mas sem avisar! Talvez para quem esteja lendo, deve estar se perguntando: “o que a morte tem a ver com dizer a adeus”, e eu posso responder que muita coisa!
A morte é o fim, algo irreversível, repleta de ausência de reflexos, falta de estímulos e cessação da respiração e nós humanos não estamos preparados para lidar com ela.
O adeus não se torna muito diferente... Nós simplesmente não sabemos como agir diante dele. Algumas pessoas respondem com silêncio, outras com histeria, lágrimas e dor, mas assim como a morte, chega uma hora que temos elaborar o luto, elaborar o adeus, e seguir em frente com o que ficou para trás.
O importante de tudo é saber que existem dois tipos de adeus: “aquele que você escolher dar e aquele que a gente recebe porque simplesmente era para ser".
Não importa para quem ou quê você vai dar adeus, pois estes não servem apenas para pessoas. Às vezes é um trabalho que se vai, uma casa vendida, uma roupa que não cabe mais, o que devemos entender é que quando escolhemos dar adeus, temos que ter certeza de estarmos prontos e ao fim olhar para trás com a sensação de que nossa escolha foi pensada, refletida e feita.  Uma decisão foi tomada e agora é tempo de seguir.
Receber um adeus é a parte mais difícil, isso porque não parte de nós! Não temos como saber do outro porque surgiu à hora de ir. Às vezes as pessoas morrem, ou simplesmente se vão, e toma um rumo que as tiram de nossas vidas, o fato é que na maior parte desse tipo de adeus é não saber como a decisão foi tomada no seu íntimo, na sua mais pura verdade. O mais importante é que também é hora de seguir.
Gosto de uma frase da Bíblia que diz: “Quando penso que sou fraco, então é que sou forte”. II Cor 12:9,10. É na nossa fraqueza que podemos aprender lições que nos trazem experiência e nos ensina a construir nossa vida com um emocional mais sólido e fortalecido. Cabe a nós aprender com o que ficou e aplicar em todas as áreas da nossa vida, seja no trabalho, no lazer, nas amizades, na família ou no relacionamento. Afinal, assim como sabemos da morte, também temos a certeza de um adeus em nossas vidas!
Antonia Aguiar.

sábado, 23 de abril de 2011

Domingueiro de plantão

É domingo... Você está a caminho do futebol, shopping, restaurante, qualquer lugar que seja algo bem parecido com o seu fim de semana, eis então que você pega o carro, com o seu melhor sorriso no rosto, sim porque dias como esse o que se imagina é que dirigir não é uma obrigação, mas apenas uma ação que vai te levar a felicidade e ao gozo do final de semana.
Já na pista, distraído em seus pensamentos, surge aquele tio, em um carro, carro não, carrão, daqueles que você sempre desejou na vida, mas que ainda assim finge em mentir para si mesmo que ainda que tivesse dinheiro não teria aquele carro por causa da violência e blábláblá. O sortudo, rico, filha da mãe, não satisfeito em estar naquele possante está também na pista da esquerda dirigindo a 60 km por hora, enquanto que um chevet lata velha está na direita em seus 50 kms por hora.
Em questão de segundos seu melhor sorriso se torna aquela cara de segunda-feira e você pppppto da vida começa a piscar o farol pedindo passagem. Mesmo com o maior retrovisor do mundo, daqueles que a mulher fica se olhando o tempo todo, o tio simplesmente finge te ignorar, na minha cabeça ignora mesmo e continua na sua lerdeza de um domingueiro de plantão, daqueles que para poupar seu carro, dirige apenas nos fins de semana por esporte, esporte esse que nem praticar direito sabe, caso contrário não estaria dirigindo aquela máquina em uma velocidade tão fiscalização eletrônica.
O reflexo mais rápido que você tem é ir para direita, colar na bunda do Chevet até que este comece a acelerar para você cortar o mala sem alça, nesse momento o Cheveteiro tem o mesmo pensamento que o seu: “ Deus não dá asas a cobra”! Se o carro fosse meu eu ia fazer um bom uso e mostrar o que é dirigir.
O tiozinho ofendido e se achando cheio de razão (afinal ele já não lembra o que estudou na auto-escola e ignora as placas) começa a acelerar e não te deixa passar, você dá aquela reduzida e volta para trás do possante já perdendo a linha, pisca o farol, buzina, xinga, e aquela figura na sua frente com o velho e bom Raybay Aviator continua com aquela cara de paisagem, de quem nem se abalou diante o seu carro 1.0 flex, com direito a kit gás.
Até que finalmente surge uma pista larga e você consegue ultrapassar o filho-da-mãe lançando aquela olhar de fúria (cara de quinta-feira que reza pelo fim de semana).
Pois é... Das duas uma: Ou você se conforma com aquilo que tem, ou começa a trabalhar duro para ter o carrão dos seus sonhos, só, por favor, não vai ficar cheio de MMMM quando consegui-lo e imitar o tio nos seus 60 km por hora para não arranhar o carrão!