sábado, 23 de abril de 2011

Domingueiro de plantão

É domingo... Você está a caminho do futebol, shopping, restaurante, qualquer lugar que seja algo bem parecido com o seu fim de semana, eis então que você pega o carro, com o seu melhor sorriso no rosto, sim porque dias como esse o que se imagina é que dirigir não é uma obrigação, mas apenas uma ação que vai te levar a felicidade e ao gozo do final de semana.
Já na pista, distraído em seus pensamentos, surge aquele tio, em um carro, carro não, carrão, daqueles que você sempre desejou na vida, mas que ainda assim finge em mentir para si mesmo que ainda que tivesse dinheiro não teria aquele carro por causa da violência e blábláblá. O sortudo, rico, filha da mãe, não satisfeito em estar naquele possante está também na pista da esquerda dirigindo a 60 km por hora, enquanto que um chevet lata velha está na direita em seus 50 kms por hora.
Em questão de segundos seu melhor sorriso se torna aquela cara de segunda-feira e você pppppto da vida começa a piscar o farol pedindo passagem. Mesmo com o maior retrovisor do mundo, daqueles que a mulher fica se olhando o tempo todo, o tio simplesmente finge te ignorar, na minha cabeça ignora mesmo e continua na sua lerdeza de um domingueiro de plantão, daqueles que para poupar seu carro, dirige apenas nos fins de semana por esporte, esporte esse que nem praticar direito sabe, caso contrário não estaria dirigindo aquela máquina em uma velocidade tão fiscalização eletrônica.
O reflexo mais rápido que você tem é ir para direita, colar na bunda do Chevet até que este comece a acelerar para você cortar o mala sem alça, nesse momento o Cheveteiro tem o mesmo pensamento que o seu: “ Deus não dá asas a cobra”! Se o carro fosse meu eu ia fazer um bom uso e mostrar o que é dirigir.
O tiozinho ofendido e se achando cheio de razão (afinal ele já não lembra o que estudou na auto-escola e ignora as placas) começa a acelerar e não te deixa passar, você dá aquela reduzida e volta para trás do possante já perdendo a linha, pisca o farol, buzina, xinga, e aquela figura na sua frente com o velho e bom Raybay Aviator continua com aquela cara de paisagem, de quem nem se abalou diante o seu carro 1.0 flex, com direito a kit gás.
Até que finalmente surge uma pista larga e você consegue ultrapassar o filho-da-mãe lançando aquela olhar de fúria (cara de quinta-feira que reza pelo fim de semana).
Pois é... Das duas uma: Ou você se conforma com aquilo que tem, ou começa a trabalhar duro para ter o carrão dos seus sonhos, só, por favor, não vai ficar cheio de MMMM quando consegui-lo e imitar o tio nos seus 60 km por hora para não arranhar o carrão!

terça-feira, 12 de abril de 2011

O caminho da felicidade

Hoje cheguei à mesa do restaurante do hotel e havia um papel que dizia: A felicidade não se encontra, ela é um caminho a ser percorrido!
Ao ler a frase achei que fosse um sinal, pois nos últimos meses venho enfrentando certas dificuldades pessoais!
Por alguns minutos contemplei aquele papel e percebi que naquelas palavras continham a mais pura verdade, pelo menos no meu mundo mirabolante de Antonia.
Percorri o túnel do tempo, olhei para situações, nuances de alguns momentos que não voltam mais e almejei por aqueles que ainda estão por vir. Quando dei por mim, senti vontade de compartilhar com o mundo a grande diferença entre felicidade e infelicidade. Ser feliz não é um estado de espírito como estar alegre e estar triste, ser feliz está ligado a equilíbrio, saúde, necessidade de afeto e realização. Um processo que a gente trilha ao longo da vida, que se dá do nascimento à morte.
É possível sentir-se triste e ainda assim ser feliz!
Venho notando que cada vez mais as pessoas dizem se sentir infelizes, e muitas vezes precisam arranjar um culpado para se justificarem, Deus na maior parte das vezes se torna o grande culpado! Mas por quê? Por que ele?
É ele mesmo o culpado pelo caminho que percorremos? Afinal temos o livre arbítrio de trilhar a estrada que quisermos. Nada impede que na estrada da vida encontremos alguns percalços, bifurcações e atalhos: perder alguém, um emprego, ficar doente, apertos financeiros, pular etapas que devem ser vividas e por aí vai... Nem por isso Deus nos abandona, ainda assim ele nos dá a possibilidade de escolher, podemos sofrer com ou sem ele, entretanto costumo dizer que quando se crê em Deus o fardo fica mais leve, independente do nome que você dá para ele (Alá, Krishna, Jeová, Shiva, etc.) 
É nele que podemos encontrar forças nos momentos de queda na trilha da felicidade.
Ainda assim se você é descrente, porque até o que diz Ateu acredita em alguma coisa (ainda que sejam suas próprias convicções), a felicidade está lá, basta apenas você mudar a forma que lida com as adversidades da vida.
Pare de maximizar algo ou alguém porque as coisas não saíram do jeito que você queria e atente-se aquilo que está a sua volta para ser feliz, não é difícil, basta querer!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Seu corpo está em forma? E sua mente?

Difícil hoje ligar a TV, abrir a revista ou jornal e não se deparar com uma boazuda de pele e cabelos impecáveis, ou aquele homem com abdômen tanquinho em uma propaganda de cueca que toda mulher brinca falando que quer ter em casa.
O mundo hoje gira em torno disso: beleza, dinheiro e poder! Onde o bom é ser bonito, ter grana, ser um excelente profissional e família igual à propaganda de margarina... Nesse mundo não se fala dos valores morais.
Vou ousar e deixar uma pergunta no ar: Seu corpo está em forma? E sua mente?
Se sua resposta for negativa em pelo menos uma das delas, não se espante! Você é normal!
Não vivemos nas fotos da revista caras, muito menos damos conta de tantas coisas. A exposição do perfeito é impossível, o ser humano simplesmente não consegue alcançar, senão iríamos brincar de ser Deus. É fato poder ter as coisas que citei acima, mas é utópico ter todas elas.
No planeta terra, normalidade é sinônimo de pegar trânsito ao ir trabalhar, se esforçar para arrumar tempo de exercitar corpo e mente, sair com os amigos, namorar, estudar, etc. e tal. Fico me perguntando como as pessoas que trabalham e tem família, ou que moram sozinhos conseguem dar conta de tantos afazeres.
Sustentar o papel de mulher maravilha ou o homem de ferro pode ser tão insuportável e insustentável, que nós os telespectadores da vida alheia, nos espantamos ao ver certas desgraças na capa de revistas das celebridades (esse termo é o fim) . No mundo dos supostos perfeitos acontece de tudi: É mulher que se joga do seu apartamento e deixa bilhete de desculpas para os filhos (isso após seu marido se suicidar), ator tendo recaída com uso de entorpecentes, magras entrando em coma ao fazer uma lipo, enfim, o que revela que contos de fadas só existem em livros, e mostrando que os lindos também sofrem, tem depressão, incertezas, angústias e medos, assim como nós humanos.
Então pare de esperar que sua vida se transforme igual ao seu filme favorito de romance. Ter um físico em dia e uma aparência legal conta muito, mas à medida que vamos envelhecendo, as expressões no rosto, rugas e vincos vão representando todas as nossas alegrias, dores e vitórias que passamos e conquistamos.
Por isso gosto da frase que diz:
... Quando nasceu, você chorava e os outros sorriam. Viva sua vida de maneira que, quando morrer, mesmo que outros chorem você esteja sorrindo! ...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Santo Scenarium

Tá pelo centro do Rio?
Passa no Santo Cenarium...além de ser um lugar lindo e com um ambiente muito legal, os pratos são uma delícia e com um preço que não dói no bolso.
Rua do Lavradio,número 36. Funciona até às 17h.


Fotos por Antonia Aguiar